A Grande Alegria

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Independente de seus problemas, vaidades e outras coisas que jamais saberemos a Bienal continua sendo um importante evento na área das artes visuais; talvez os dois aspectos mais relevantes residam em sua capacidade de aglutinação e ambiente propício e detonador de discussões e questionamentos.
Desta forma, já há algum tempo, pensamos em uma exposição que pudesse acrescentar algo à este ambiente, que pudesse suscitar discussões mesmo que em pequena escala e que, porque não, pudesse dar visualidade a modos diferentes de pensar aproveitando este movimento de aglutinação.
Porém é necessário frisar que esta idéia nasceu ao redor do chamado princípio organizador da 29ª. Bienal: a idéia de que é impossível separar arte e política.
Necessário, pois não é uma concepção de eixo curatorial que procure negar ou contestar de forma direta aquele principio; não é o jogo dos contrários, é o jogo a favor do questionamento que intriga e que induz a pensar. Pensar como possibilidade e como contraponto ao que é dado.
Sendo assim, em contraponto ao título “há sempre um copo de mar para um homem navegar” surgiu “à arte basta seu próprio fardo para carregar”, como uma forma inicial de pensamento que trouxesse obras que falassem ao universo da arte através do questionamento do artista e da procura por seu ideal de representar algo que está além dele, até porque desconhecido de si próprio .
Neste ponto fica claro um, entre outros, ponto de contato com o tema da Bienal: que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma, e não no que está fora ou além dela .
Da angústia que muitas vezes ronda o artista em seu fazer arte há também a satisfação, mesmo que fugaz, no tempo que ocorre entre este fazer e sua finalização; a finalização seria o fim dessa alegria fugaz, o que impele o artista a outra obra e outra e outra...
Por isso o título acima (a grande alegria ) que nos fala da satisfação, efêmera claro, desse fazer constante e muitas vezes incompreensível pois vai contra este mal de início do século que é a felicidade à qualquer custo e ininterrupta.
O artista busca a alegria no único lugar onde ela pode estar: ao lado da angústia e da tristeza, no eterno revezamento que nos faz reconhecê-la pelo seu oposto.

Marcelo Salles




próxima exposição

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"à arte basta seu próprio fardo para carregar".
Vamos então, comemorar A Grande Alegria que o fazer arte nos traz!

próxima exposição

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Casa Contemporânea apresenta a próxima exposição com 17 artistas que, com suas variadas linguagens, buscam a satisfação do produzir arte, se revezando entre a angústia e a tristeza para poder reconhecer e valorizar a alegria que acompanha esta produção.

Teatro na Casa

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“nº 298” criação coletiva do Núcleo de Pesquisa Teatral Os Parafernálios. O personagem José transita por estórias que construiram a memória de uma casa. Lidando com o esquecimento e a confusão, tenta reconstruir fatos que se perderam.
Estréia sexta, 29/10/10 21h. Até 14/11/10.
sex. e sáb. 21h, dom. 19h.
R$ 20,00 - 12 anos.

O Núcleo de Pesquisa Teatral “Os Parafernálios” é formado por quatro integrantes: Angela Consiglio, Edu Cesar, Jimena Peinado, Lais Loesch e Marina Gadioli. Surgiu na Universidade Anhembi Morumbi em 2008, formado pelos alunos do primeiro semestre do curso superior de teatro, com o intuito de pôr em prática a pesquisa adquirida dentro e fora da universidade, a partir da vivência de cada integrante do núcleo.
A pesquisa anterior resultou no espetáculo “O mistério das meias vermelhas”, um espetáculo infantil com linguagem de teatro popular, musicado e escrito colaborativamente por Edu Cesar, um dos integrantes do grupo. Esse espetáculo foi premiado na MAC (Mostra de Artes Cênicas de Guarulhos) 2008, com o qual o grupo ficou em cartaz durante o segundo semestre deste ano em Guarulhos e São Paulo. Apresentou em escolas públicas e particulares, projetos sociais e participou do Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Café Contemporâneo com Alessandra A.M.Parente

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Cinema e Sonhos: cenas de Freud e Benjamin

A idéia do encontro é a de tecer elos entre o modo como se dá a formação dos sonhos para a psicanálise freudiana e a maneira pela qual o trabalho com cinema se processa na visão de Walter Benjamin. A aproximação entre sonhos e cinema na visão dos autores mencionados visa analisar o modo como a subjetividade se constitui na modernidade, apontando tanto para questões da vida psíquica dos sujeitos, como também para uma perspectiva histórico-política mais abrangente.

Alessandra Affortunati Martins Parente é
Psicanalista, Mestre em Psicologia Clínica (PUC–SP), Bacharel em Filosofia (USP), Formada em Psicologia (PUC-SP). Atualmente está em formação no curso “Psicanálise” pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, atende adolescentes e adultos em consultório particular e é professora do curso de Psicologia da UNIP. Foi professora de Filosofia no Ensino Médio e é autora de alguns artigos que estabelecem interfaces entre Psicanálise, Arte e Filosofia.

Venda Especial Dia das Crianças

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A Casa tem como proposta aproximar as pessoas da arte contemporânea, mostrar que ela pode fazer parte do seu dia a dia. Por isso organizamos uma venda especial de 09 à 16/10/10. Ela se faz especial por ser uma oportunidade para voce apreciar trabalhos de diversos artistas, jovens mas já reconhecidos, comprar e dar um presente original para alguém ou para si mesmo. Aproveite!
A Casa está aberta de segunda à sexta das 14 às 20h. e sábado das 11 às 17h.
Fechada aos domingos e feriados
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - bem perto da Bienal.
tel: (11) 2337-3015
casacontemporanea370@gmail.com

exposição "Sobre Livros..." - ÚLTIMOS DIAS




Esta coletiva organizada pelas artistas Adriana Affortunati e Rafaela Jemmene apresenta livros de 13 artistas. Iniciada em 17 de julho de 2010, dia em que a Casa Contemporânea completou um ano de atividade, vem desenvolvendo diversas programações paralelas com o objetivo de discutir o conceito "livro" e suas possíveis interpretações. Além das conversas entre artistas, faz parte da proposta uma biblioteca que disponibiliza livros de artistas para consulta e venda.
A exposição encerra dia 09/10, sábado às 17 h.
A biblioteca permanece.
Casa Contemporânea
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
Tel: (11)2337-3015
casacontemporanea370@gmail.com.br