EXPOSIÇÃO PIGMENTO #2



“Pigmento #2” - é a exposição que traz os artistas Gabi Lipkau, Helena Carvalhosa, Simone Fonseca, Vera Toledo, Cecilia Pastore, Hilário Kleiman e Fernando Zanetti, integrantes do grupo Pigmento, desta vez num recorte que privilegia elementos reconhecíveis em seus trabalhos, fazendo uma pintura contemporânea que não abre mão de questionar seus rumos nem seu desenvolvimento histórico.

O Pigmento é um grupo de 17 artistas que se valem da pintura como seu principal meio de expressão e parte deles participaram da exposição Pigmento #1 realizada na Casa Contemporânea em julho-agosto/12.

Organização e curadoria de Marcia Gadioli e Marcelo Salles.
Abertura: 23/11/2012 – 20h.
Visitação: de 24/11/2012 a 12/01/2013
terça a sexta das 14 às 19h.
sábado das 11 às 17h.

Casa Contemporânea
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
tel: (11) 2337-3015
www.casacontemporanea370.com

ESTOFO - EXPOSIÇÃO DE MARIANA CHAVES





Na arte as questões de gênero não são, a principio, relevantes. O fato de um trabalho ser elaborado por um artista masculino ou feminino tem uma importância menor, desde que essa condição não seja ela mesma o objeto do trabalho.
Claro que as visões de mundo são distintas para homens e mulheres, talvez não mais do que para qualquer pessoa em relação à outra, mas o senso comum para trabalhos feitos por artistas mulheres, portanto trabalhos ditos “femininos”, envolveriam delicadeza, celebração da vida e, quando muito, uma sexualidade branda.
Há uma visão feminina nos trabalhos de Mariana Chaves; diversa, porém, tanto do que se espera como quanto às linguagens que ela utiliza.
Mas o que seria essa visão feminina?
...
A exposição ESTOFO ocupa os espaços expositivos da Casa Contemporânea com uma economia de meios.
Assim que entramos temos à esquerda uma instalação onde uma poltrona com uma padronagem que se esvai para o chão parece olhar para a parede; lá, uma mariposa. Na sala oposta, numa quase penumbra, há três vídeos e um desenho. O desenho, quase negro, nos diz, em outra linguagem, algo que o vídeo “o vagalume e a mariposa” e o pungente “Falena” contam: uma procura, um cansaço, a impossibilidade de desistir.
O vídeo “estofo” mostra o processo de derretimento da pequena cadeira que se encontra num nicho no hall. Aqui a conversa se faz com a poltrona que está na primeira sala; uma passagem do tempo que descarna o que vimos assim como nos também descarnamos, nos esvaímos com o tempo.
Subindo as escadas um “vagalume” solitário procura algo, mas não pode ver esse objeto que procura. Ele faz a ligação para o andar superior onde temos o vídeo “náusea”. O insólito assume a forma de uma cadeira que bóia no mar e nos prepara para entrarmos na sala onde dialoga com uma série de desenhos onde uma cadeira, também de forma estranha, submerge. Em paredes opostas temos as telas “cadeira” e “poltrona” quase como naturezas mortas perdidas em meio a um branco.
...
Mariana tem uma relação particular com o corpo, com o seu corpo, como parece ser natural a quem executa performances. Uma busca por limites a serem testados/quebrados, mas nestes trabalhos ela consegue lidar engenhosamente com uma transferência do corpo. Através de objetos banais ela se questiona e nos questiona sobre vida, transferida para uma poltrona, e a morte, através da imagem da cadeira. Estas analogias sobre a vida e sua fugacidade, esse esvair com o tempo que transforma tanto o estofo de uma poltrona quanto nosso corpo e a morte ou transcendência através da estrutura (esqueleto?) de uma cadeira.
Da mesma forma, a mariposa, com sua necessidade de escuridão mas atraída por um foco de luz, evoca não só uma sexualidade latente mas algo que parece nos afrontar como a dizer sobre brasas adormecidas que esperam apenas uma brisa para queimar o que está próximo. Mesmo quando nosso estofo se torna velho, gasto, cansado, ainda assim somos capazes de dar/querer conforto; mas convém lembrar de Lilith: a intensidade da entrega requer a mesma medida do outro e não aceita ser submetida. Não fugimos do que somos.

Marcelo Salles
até 14/11/12
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OFICINA DE DESENHO COM MODELO VIVO

Com orientação da artista Regina Carmona, esta oficina foi planejada para de experimentar as diversas possibilidades do desenho explorando as seguintes questões:
- o corpo e o espaço
- o corpo e o movimento
- o corpo e a ausência

Dia 24/10/12, quarta-feira, 19-22h.

R$ 120,00 (com material incluso)
contamos com apoio da Casa do Artista para realização deste evento.

Solicite formulário de inscrição pelo e-mail casacontemporanea370@gmail.com ou pelo telefone (11) 2337-3015

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Regina Carmona - Artista mestre em poéticas visuais, formada ECA-USP, destaca-se nos anos 90 através do Projeto Nascente e Heranças Contemporâneas do MAC e USP. Participa de importantes exposições e mostras; instalações, intervenções e projetos no Brasil e no exterior, viagens de pesquisa e residências de arte em fundações como Sanskriti Kendra, Índia; Hame ,Finlândia, Tescani, Romênia.

CONVERSA COM ARTISTAS


"O desenho e seus desdobramentos possíveis" com os artistas Cláudio Cretti, Edith Derdik, Germana Mont-Mór e mediação de Juliana Monachesi. Dia 20/10, 11h. Confirme sua presença pelo e-mail casacontemporanea370@gmail.com ou pelo telefone (11) 2337-3015.

Grátis!

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ESTOFO - EXPOSIÇÃO DE MARIANA CHAVES - MONTAGEM




estofo abre amanhã, 10/10 à partir das 20h. e fica em cartaz até 14/11/12.
terça a sexta das 14 às 19h.
sábado das 11 às 17h.

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ESTOFO - EXPOSIÇÃO DE MARIANA CHAVES


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Primeira individual da artista visual Mariana Chaves que, através de vários meios como desenhos, performances, vídeos, pintura, gravura e objetos, ocupa todo o espaço expositivo da Casa Contemporânea para tratar da memória, do corpo e de um universo feminino muito particular.
Curadoria de Marcelo Salles.

Abertura: 10/10, 20h.
Visitação: de 11/10 à 14/11/2012
Terça a sexta das 14 às 19h
Sábados das 11 às 17h.

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Rua Capitão Macedo, 370 – Vila Mariana – SP – (11) 2337-3015
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ESTOFO - EXPOSIÇÃO DE MARIANA CHAVES - PROCESSO




Na próxima quarta-feira, 14/10, abre na Casa Contemporânea exposição individual de Mariana Chaves. Durante um ano inteiro desenvolvendo trabalhos específicos para esta exposição e com o acompanhamento do curador Marcelo Salles, a artista apresenta em "estofo", desenhos, pinturas, instalações e vídeos.
Não só o interesse de Marcelo pela produção de Mariana mas também o interesse de Mariana pela proposta da Casa, mantem essa relação desde 2009 quando a artista teve significativa participação no processo de inauguração deste espaço com a performance "corpo-casa, o cativeiro" http://casacontemporanea.multiply.com/photos/album/16/16
Acreditando na importância desta interlocução como processo, o resultado do árduo trabalho da artista ocupa todos os espaços expositivos da Casa Contemporânea.
Aguardamos sua visita

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Visitas à Bienal de SP com Juliana Monachesi

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Um passeio reflexivo nesta exposição considerada uma das mais importantes e tradicionais no contexto internacional e com significativa responsabilidade na promoção de arte contemporânea.
As visitas acontecerão em três datas diferentes sendo cada uma delas dedicada a exploração de um andar da mostra proporcionando assim, uma apreciação detalhada da produção dos artistas e análise de aspectos curatoriais.

dias 14, 28/11 e 05/12, quarta-feira às 19h - na Bienal
R$ 150,00 por encontro
Solicite formulário de inscrição pelo e-mail
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Oferecemos desconto de 10% para você garantir sua participação nos três encontros.*

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"Arte e Psicologia Analítica - Uma visão junguiana do Processo Criativo" - Palestra com Antonio Carlos Alves Garcia




Na palestra que aconteceu sábado, 22/09, na Casa Contemporânea, foram discutidos os seguintes assuntos:

DINAMISMOS DE CONSCIÊNCIA

0 - DINAMISMO UROBÓRICO
Pré-consciente, fetal, auto-gerado e auto-consumido

1 – DINAMISMO MATRIARCAL “Princípio do Prazer” (Freud) – Padrão Binário (Mãe-Filho)
Indiscriminação das Polaridades – Proximidade do Self (Possessão)
Arquétipo da GRANDE-MÃE (Deusas) – Dinâmica Nutricional
Hegemonia dos Instintos – Teriomorfismo Politeísta
(Deuses com formas animais)
Heróis (Arquétipos do Ego): Macunaíma, Dionisus, Don-Juan

2 - DINAMISMO PATRIARCAL “Princípio de Realidade” (Freud) – Padrão Ternário
Não-Dialético (Triangulação Edípica)
Intensa discriminação das polaridades com dicotomias fixas
(Maniqueísmo)
Grande distanciamento do Self (Dissociação Sujeito-Objeto)
Arquétipo do GRANDE-PAI (Phalus/Poder = Espada, Olho, Mão, etc)
Codificação rígida do significado dos Símbolos (Monoteísmo)
Codificação ritualistica rígida dos costumes (Moral)
Heróis: Moisés, Maomé, Napoleão, Hitler, Super-Homem, Édipo jovem

3 - DINAMISMO DE ALTERIDADE “Princípio de Relatividade” – Padrão Quaternário Dialético
(Conjunctio Opositorum)
Relação Dialética com as Polaridades, com
enfraquecimento das dicotomias maniqueístas
Arquétipos do AMOR, ANIMA-ANIMUS, O OUTRO(A)
Descodificação dos Símbolos – diferenciação entre Símbolo
e Signo. O que resulta no reconhecimento da Psique Inconsciente
como realidade interna do Outro (ALTER) como
parte de mim (ID). A Moral (determinada pelo Costume)
evolui para a Ética (determinada pelos instintos de preservação da vida)
Heróis: Cristo, Buda, Édipo velho e sábio, Freud

4 - DINAMISMO CÓSMICO “Princípio de Totalidade” – Padrão Unitário (Ego como
parte integral do Mundo)
Intensa diferenciação do EGO no SELF, o que permite ao
EGO mergulhar na totalidade do SELF sem sofrer fragmentação.
Arquétipos da ETERNIDADE, do INFINITO
Heróis: Lao-Tsé, Confucio, Jó

CRIATIVIDADE
Capacidade de detectar o “Zeitgeist” e ampliar o Campo da Consciência, rompendo com as fixações codificadas no Canon Cultural, transcendendo ou aperfeiçoando os dinamismos do Campo atual.


Antonio Carlos Alves Garcia - Médico Psiquiatra e Analista Junguiano,
membro da IAAP ( International Association for Analytical Psychology) e
da SBPA (Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica).

Acompanhe nossa programação acessando www.casacontemporanea370.com

Fronteiras: lugar do estrangeiro - exposição




Esta exposição com participação dos artistas, Adriana Affortunati, Claudio Matsuno, Georgia Kyriakakis, Carmela Gross, Artur Lescher, José Spaniol, Sofia Borges, Silvia Mecozzi e Flavia Junqueira tem curadoria da psicanalista Alessandra Parente que propõe diálogo entre arte e psicanálise.

aberta em 24/08, encerra sábado, 29/09.
Venha ver!

Entre a arte e a psicanálise:
“Fronteiras: lugar do estrangeiro”


Não é sem razão que a psicanálise ganhou inimigos no campo das artes visuais. Durante muito tempo – e, talvez, ainda hoje – muitos psicanalistas usaram a arte como um objeto no qual podiam simplesmente aplicar suas teorias para comprová-las, quando não se voltavam para os artistas, interpretando seus conflitos e revelando suas fantasias e defesas psíquicas mais secretas. Expunham fragilidades ou intimidades do autor da obra, sem ajudar em nada a compreensão de sua arte e nem favorecer o pensamento que se debruça sobre ela.
Por outro lado, é inegável que a Psicanálise cravou marcas indeléveis na cultura e é reconhecido o papel que ela ocupa em diversos segmentos do pensamento, como filosofia, antropologia, crítica de arte, literatura. Nas artes visuais, Dadaístas e Surrealistas foram desbravadores na inclusão do campo psicanalítico nas artes, mas o interesse pela psicanálise se difundiu em outras formas de expressões plásticas, de modo deliberado ou não. Existem trabalhos de

artistas contemporâneos nos quais a psicanálise é um elemento declarado para a composição das obras, como em Bourgeois – só para tornar o exemplo bastante evidente – enquanto outros não tomam muito conhecimento do que ela seja e seguem suas produções ao largo do que pode ser considerado propriamente psicanalítico. Entretanto, assim como Duchamp está em todos nós – saibamos disso ou não, Freud também penetrou os nossos poros.
É com o intuito de estreitar os laços entre as artes visuais e a psicanálise que a exposição “Fronteiras: lugar do estrangeiro” foi pensada. Criar uma intimidade não implica apenas harmonia, coincidências, convergências. Para que um diálogo seja criado é necessário que as duas esferas estejam abertas e dispostas a se conhecer. Assim, é preciso um espaço que abarque também dissonâncias e conflitos. Zona de trocas, que pode ser agregadora ou tensa, harmoniosa ou conflituosa. De qualquer modo, apostamos que tanto as diferenças, como as coincidências fazem marcas que enriquecem e suspendem nossa percepção habitual.

Alessandra Affortunati Martins Parente

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vistação: terça a sexta das 14 às 19h.
sábado das 11 às 17h.

Arte e psicologia analítica - uma visão junguiana do processo criativo

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com Antonio Carlos Alves Garcia
A palestra pretende discutir o que é "criatividade psíquica" na perspectiva
junguiana, dentro do desenvolvimento da consciência. E como este conceito
pode ser utilizado como instrumento que amplia a visão da obra de arte, nas
relações que esta mantém com a época de sua criação.

dia 22/09/2012 – 15h.
grátis!

confirme sua presença enviando nome e telefone para o e-mail casacontemporanea370@gmail.com ou pelo telefone (11) 2337-3015

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Antonio Carlos Alves Garcia - Médico Psiquiatra e Analista Junguiano,
membro da IAAP ( International Association for Analytical Psychology) e
da SBPA (Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica).


curso de fotografia para artistas - continuação




Com orientação da artista visual Célia Saito, as aulas acontecem até 24/09 com embasamento teórico mas, predominando a prática. O objetivo deste curso é instrumentalizar o artista para melhor elaboração de seus portifólios.

dando continuidade a esta proposta, a artista e fotógrafa propõe novo curso para explorar o programa de tratamento de imagem (photoshop).
Informe-se sobre as datas e condições e participe!

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2º debate - Fronteiras: lugar do estrangeiro




Dando continuidade à proposta da curadora da exposição "Fronteiras: lugar do estrangeiro" Alessandra Parente, aconteceu na sexta-feira, 14/09 o 2º debate com participação de Noemi Moritz Kon e Marcelo Salles

A arte e a psicanálise têm “cura”?
Não é de hoje a polêmica sobre a “cura” em psicanálise. Para aqueles que são da área, a ideia de “curar” ou “ser curado” pela análise é discutível desde Freud e seu texto Análise terminável e interminável. O termo “curador”, que designa aquele que idealiza e organiza uma exposição de arte, está etimologicamente ligado às ideias de cuidar, zelar, tratar. Avizinhar essas duas áreas pode ser uma oportunidade para rediscutir o modo como essas práticas são vistas e conduzidas nesses diferentes segmentos. Para compor esse debate com o público, o curador independente Marcelo Salles e a psicanalista Noemi Moritz Kon se encontraram na Casa Contemporânea.

Noemi Moritz Kon é psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, professora curso “Conflito e Sintoma: Clínica Psicanalítica” do mesmo Departamento, Mestre e Doutora pelo Departamento de Psicologia Social do Instituto de Psicologia da USP. Autora de Freud e seu Duplo. Reflexões entre Psicanálise e Arte, S. Paulo, Edusp/Fapesp, 1996, A Viagem: da Literatura à Psicanálise, São Paulo, Companhia das Letras, 2003 e organizadora/apresentadora de 125 contos de Guy de Maupassant, São Paulo, Companhia das Letras, 2009.

Marcelo Salles é curador independente e arquiteto. Desenvolve pesquisa historicista e teoria crítica em artes visuais e arquitetura; Criou e dirige, juntamente com Marcia Gadioli, a Casa Contemporânea, espaço de atelier, exposições e debates (2009). Estudou História da Arte com Rodrigo Naves (2010-2011). Formado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Mackenzie (1993).

Coordenação: Alessandra Parente

Alessandra Parente Psicanalista. Além do trabalho clínico, desenvolve o doutorado na Psicologia Social da USP, estabelecendo diálogos entre Artes Visuais e Psicanálise. Também é professora de Psicanálise e autora de artigos que estão na interface da Psicanálise com as Artes. É mestre em Psicologia Clínica (PUC–SP), bacharel em Filosofia (USP) e formada em Psicologia (PUC-SP).

Degustação de Vinhos

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Princípios de Harmonização em 5 exercícios práticos

21 de setembro de 2012 (sexta-feira), das 20h às 22h
Nesta degustação, a sommelière Patricia Brentzel irá abordar conceitos básicos para você ficar mais seguro na hora de harmonizar vinho e comida.

Programação: Palestra + 5 exercícios práticos de harmonização.

Apenas 12 vagas.

Investimento:
R$ 120,00 por pessoa.

Informações e inscrições através do email:
contato@patriciabrentzel.com.br ou pelo telefone (11) 2579 6001

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2º debate Fronteiras: lugar do estrangeiro

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dia 14/09/2012 – 19h.
Noemi Moritz Kon e Marcelo Salles

A arte e a psicanálise têm “cura”?
Não é de hoje a polêmica sobre a “cura” em psicanálise. Para aqueles que são da área, a ideia de “curar” ou “ser curado” pela análise é discutível desde Freud e seu texto Análise terminável e interminável. O termo “curador”, que designa aquele que idealiza e organiza uma exposição de arte, está etimologicamente ligado às ideias de cuidar, zelar, tratar. Avizinhar essas duas áreas pode ser uma oportunidade para rediscutir o modo como essas práticas são vistas e conduzidas nesses diferentes segmentos. Para compor esse debate com o público, o curador independente Marcelo Salles e a psicanalista Noemi Moritz Kon se encontrarão no dia 14 de setembro às 20h na Casa Contemporânea.

Noemi Moritz Kon é psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, professora curso “Conflito e Sintoma: Clínica Psicanalítica” do mesmo Departamento, Mestre e Doutora pelo Departamento de Psicologia Social do Instituto de Psicologia da USP. Autora de Freud e seu Duplo. Reflexões entre Psicanálise e Arte, S. Paulo, Edusp/Fapesp, 1996, A Viagem: da Literatura à Psicanálise, São Paulo, Companhia das Letras, 2003 e organizadora/apresentadora de 125 contos de Guy de Maupassant, São Paulo, Companhia das Letras, 2009.

Marcelo Salles é curador independente e arquiteto. Desenvolve pesquisa historicista e teoria crítica em artes visuais e arquitetura; Criou e dirige, juntamente com Marcia Gadioli, a Casa Contemporânea, espaço de atelier, exposições e debates (2009). Estudou História da Arte com Rodrigo Naves (2010-2011). Formado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Mackenzie (1993).

Coordenação: Alessandra Parente

Alessandra Parente Psicanalista. Além do trabalho clínico, desenvolve o doutorado na Psicologia Social da USP, estabelecendo diálogos entre Artes Visuais e Psicanálise. Também é professora de Psicanálise e autora de artigos que estão na interface da Psicanálise com as Artes. É mestre em Psicologia Clínica (PUC–SP), bacharel em Filosofia (USP) e formada em Psicologia (PUC-SP).

confirme sua presença enviando nome e telefone para casacontemporanea370@gmail.com ou pelo telefone: (11) 2337-3015

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debates - Fronteiras: lugar do estrangeiro




Complementando a proposta da exposição Fronteiras: lugar do estrangeiro, aconteceu no dia 31/09 o primeiro debate entre o psicanalista Gustavo Henrique Dionísio e a artista visual Flávia Junqueira.
Acompanhe a programação e participe!
Confirme sua presença para o próximo debate pelo e-mail casacontemporanea370@gmail.com ou pelo telefone (11) 2337-3015.

1º Debate "Psicanalisar a arte, criar a psicanálise": 31 de agosto de 2012 – 20h
com Gustavo Henrique Dionísio e Flávia Junqueira
Visando alargar a interlocução entre as artes visuais e a psicanálise, o encontro entre a artista plástica Flávia Junqueira e o psicanalista Gustavo Henrique Dionisio será realizado no dia 31 de agosto às 20h na Casa Contemporânea. A ideia é promover o debate entre os convidados e o público sobre coincidências e dessemelhanças que envolvem essas duas práticas.

Gustavo Henrique Dionisio é psicanalista, mestre e doutor em Psicologia Social da Arte pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, membro do Espaço Brasileiro de de Estudos Psicanalíticos de São Paulo, Professor do Depto. de Psicologia Clínica da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP- Assis), autor de "O antídoto do mal: crítica de arte e loucura na modernidade brasileira" (Ed. Fiocruz) e "Pede-se abrir os olhos. Psicanálise e reflexão estética hoje" (Ed. Annablume).

Flávia Junqueira é artista visual, atualmente realiza o programa de pós graduação em poéticas visuais da Universidade de São Paulo sob orientação do profº Dr. Mário Celso Ramiro de Andrade. Cursou o Programa PIESP da Escola são Paulo: Coordenação de Adriano Pedrosa, Rodrigo Moura e Marcos Moraes. Graduado e Bacharelado pela Faculdade de Artes Plásticas/Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP-2009. Atuou como assistente de cenografia no Espaço Cenográfico de São Paulo de J.C.Serroni em 2006/2008.



2º Debate "A arte e a psicanálise têm “cura”?": 14 de setembro de 2012 – 20h
com Noemi Moritz Kon e Marcelo Salles
Não é de hoje a polêmica sobre a “cura” em psicanálise. Para aqueles que são da área, a ideia de “curar” ou “ser curado” pela análise é discutível desde Freud e seu texto Análise terminável e interminável. O termo “curador”, que designa aquele que idealiza e organiza uma exposição de arte, está etimologicamente ligado às ideias de cuidar, zelar, tratar. Avizinhar essas duas áreas pode ser uma oportunidade para rediscutir o modo como essas práticas são vistas e conduzidas nesses diferentes segmentos. Para compor esse debate com o público, o curador independente Marcelo Salles e a psicanalista Noemi Moritz Kon se encontrarão no dia 14 de setembro às 20h na Casa Contemporânea.

Noemi Moritz Kon é psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, professora curso “Conflito e Sintoma: Clínica Psicanalítica” do mesmo Departamento, Mestre e Doutora pelo Departamento de Psicologia Social do Instituto de Psicologia da USP. Autora de Freud e seu Duplo. Reflexões entre Psicanálise e Arte, S. Paulo, Edusp/Fapesp, 1996, A Viagem: da Literatura à Psicanálise, São Paulo, Companhia das Letras, 2003 e organizadora/apresentadora de 125 contos de Guy de Maupassant, São Paulo, Companhia das Letras, 2009.

Marcelo Salles é curador independente e arquiteto. Desenvolve pesquisa historicista e teoria crítica em artes visuais e arquitetura; Criou e dirige, juntamente com Marcia Gadioli, a Casa Contemporânea, espaço de atelier, exposições e debates (2009). Estudou História da Arte com Rodrigo Naves (2010-2011). Formado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Mackenzie (1993).

Coordenação: Alessandra Parente

Alessandra Parente Psicanalista. Além do trabalho clínico, desenvolve o doutorado na Psicologia Social da USP, estabelecendo diálogos entre Artes Visuais e Psicanálise. Também é professora de Psicanálise e autora de artigos que estão na interface da Psicanálise com as Artes. É mestre em Psicologia Clínica (PUC–SP), bacharel em Filosofia (USP) e formada em Psicologia (PUC-SP).

GRÁTIS!

curso de fotografia para artistas




Com orientação da artista visual Célia Saito, as aulas começaram no dia 03/09 com embasamento teórico mas, predominando a prática. O objetivo deste curso é instrumentalizar o artista para melhor elaboração de seus portifólios.

até 24/09, às segundas-feiras, das 19 às 22h.
acompanhe nossa programação no site www.casacontemporanea370.com

Fronteiras: lugar do estrangeiro - abertura da exposição




Esta coletiva, inaugurada sexta-feira, 24/08, com curadoria da psicanalista Alessandra Parente, fica em cartaz até 29/09/12. Participam da mostra os artistas: Adriana Affortunati, Artur Lescher, Carmela Gross, Cláudio Matsuno, Flávia Junqueira, Georgia Kyriakakis, José Spaniol, Siliva Mecozzi e Sofia Borges.

Paralelamente haverá um ciclo de debates sobre as obras de alguns dos artistas presentes na exposição e diálogos entre estudiosos da Arte e da Psicanálise.

Acompanhe e participe!

1º debate: dia 31/08/2012 – 19h.
Gustavo Henrique Dionísio e Flávia Junqueira

Psicanalisar a arte, criar a psicanálise
Visando alargar a interlocução entre as artes visuais e a psicanálise, o encontro entre a artista plástica Flávia Junqueira e o psicanalista Gustavo Henrique Dionisio será realizado no dia 31 de agosto às 20h na Casa Contemporânea. A ideia é promover o debate entre os convidados e o público sobre coincidências e dessemelhanças que envolvem essas duas práticas.

Gustavo Henrique Dionisio é psicanalista, mestre e doutor em Psicologia Social da Arte pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, membro do Espaço Brasileiro de de Estudos Psicanalíticos de São Paulo, Professor do Depto. de Psicologia Clínica da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP- Assis), autor de "O antídoto do mal: crítica de arte e loucura na modernidade brasileira" (Ed. Fiocruz) e "Pede-se abrir os olhos. Psicanálise e reflexão estética hoje" (Ed. Annablume).

Flávia Junqueira é artista visual, atualmente realiza o programa de pós graduação em poéticas visuais da Universidade de São Paulo sob orientação do profº Dr. Mário Celso Ramiro de Andrade. Cursou o Programa PIESP da Escola são Paulo: Coordenação de Adriano Pedrosa, Rodrigo Moura e Marcos Moraes. Graduado e Bacharelado pela Faculdade de Artes Plásticas/Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP-2009. Atuou como assistente de cenografia no Espaço Cenográfico de São Paulo de J.C.Serroni em 2006/2008.

2º debate: dia 14/09/2012 – 19h.
Noemi Moritz Kon e Marcelo Salles

A arte e a psicanálise têm “cura”?
Não é de hoje a polêmica sobre a “cura” em psicanálise. Para aqueles que são da área, a ideia de “curar” ou “ser curado” pela análise é discutível desde Freud e seu texto Análise terminável e interminável. O termo “curador”, que designa aquele que idealiza e organiza uma exposição de arte, está etimologicamente ligado às ideias de cuidar, zelar, tratar. Avizinhar essas duas áreas pode ser uma oportunidade para rediscutir o modo como essas práticas são vistas e conduzidas nesses diferentes segmentos. Para compor esse debate com o público, o curador independente Marcelo Salles e a psicanalista Noemi Moritz Kon se encontrarão no dia 14 de setembro às 20h na Casa Contemporânea.

Noemi Moritz Kon é psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, professora curso “Conflito e Sintoma: Clínica Psicanalítica” do mesmo Departamento, Mestre e Doutora pelo Departamento de Psicologia Social do Instituto de Psicologia da USP. Autora de Freud e seu Duplo. Reflexões entre Psicanálise e Arte, S. Paulo, Edusp/Fapesp, 1996, A Viagem: da Literatura à Psicanálise, São Paulo, Companhia das Letras, 2003 e organizadora/apresentadora de 125 contos de Guy de Maupassant, São Paulo, Companhia das Letras, 2009.

Marcelo Salles é curador independente e arquiteto. Desenvolve pesquisa historicista e teoria crítica em artes visuais e arquitetura; Criou e dirige, juntamente com Marcia Gadioli, a Casa Contemporânea, espaço de atelier, exposições e debates (2009). Estudou História da Arte com Rodrigo Naves (2010-2011). Formado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Mackenzie (1993).

Coordenação: Alessandra Parente

Alessandra Parente Psicanalista. Além do trabalho clínico, desenvolve o doutorado na Psicologia Social da USP, estabelecendo diálogos entre Artes Visuais e Psicanálise. Também é professora de Psicanálise e autora de artigos que estão na interface da Psicanálise com as Artes. É mestre em Psicologia Clínica (PUC–SP), bacharel em Filosofia (USP) e formada em Psicologia (PUC-SP).


acesse o site www.casacontemporanea370.com e acompanhe
calendário de debates que acontecem paralelamente à exposição.

Agradecemos o registro fotográfico por Manuel Messina.


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Através de exercícios práticos, o objetivo da oficina é de instrumentalizar melhor os artistas com técnicas fotográficas para que eles consigam tirar melhor proveito de seus equipamentos fotográficos para registrar seus trabalhos.

dias 03, 10, 17 e 24/09, segundas-feiras das 19 às 22h.
solicite formulário de inscrição pelo e-mail casacontemporanea370@gmail.com

CRONOGRAMA DA OFICINA:

03/09/2012
ISO, velocidade e diafragma
Calibragem de cor
Reflexão e rebatimento de luz
Iluminação ideal para reprodução de objetos bidimensionais como desenhos e pinturas

10/09/2012
Fotografando objetos tridimensionais e ambientes

17 e 24/09/2012
Manipulação de imagem em Photoshop
Calibração, cor, definição e colagem imagens.

Público-Alvo: Oficina direcionada a estudantes, artistas em formação, artistas, ou qualquer interessado no assunto.

investimento: R$ 250,00

Forma de Pagamento: À vista com 5% de desconto ou em até 2x

Materiais Necessários para Frequentar o Curso: Máquina fotográfica (de preferência digital e com controles manuais de ISO/velocidade e diafragma), tripé (se tiver), objetos para serem fotografados

CURRÍCULO BREVE
Célia Saito é artista visual que vive e trabalha em São Paulo.
Estudou Artes Plásticas na FAAP. Trabalhou como designer de embalagens, restauradora de fotografia e desde 1985 trabalha como fotógrafa comercial. Foi professora de fotografia no SENAC e Oficinas Culturais do Estado de São Paulo.
Em seu trabalho como artista, traça relações entre o conceito e o experimentalismo sobre suportes como fotografia, gravura, objetos e instalação.

Casa Contemporânea
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
tel: (11) 2337-3015

Visita à Documenta 13 com Monica Tinoco - continuação

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Category:Other
Dando continuidade ao passeio pela mostra de arte contemporânea que acontece em Kassel, Alemanha até 16/09/2012.
A visita começou em 28/07, no Café Contemporâneo com Monica Tinoco. Nesse dia, a artista fez uma pequena descrição sobre a cidade de Kassel e a sua importancia no contexto desta 13º edição da exposição: colapso e recuperação. Na próxima terça-feira, 28/08, Monica continuará com apresentação de imagens e breves explicações das obras mostradas no Fridericianum, Documenta-Halle, Karlsaue Park, Haupt...banhof, Neue Galerie, Obeste Gasse 4 e Untere Karlsstr.

Confirme sua presença!
casacontemporânea370@gmail.com ou (11)2337-3015
grátis.

Monica Tinoco é artista plástica. Formada em Comunicação Visual pela Faap, participa de exposições de arte desde 2006. Realizou exposições individuais no Centro Cultural São Paulo, Museu de Arte de Ribeirão Preto, Museu Universitário de Arte de Uberlândia e Usina do Gasômetro em Porto Alegre. Foi premiada no 16º Encontro de Artes Plásticas de Atibaia e no 37º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto

oficina de desenho com modelo vivo

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Category:Other
Em sessão única na Casa Contemporânea, sob orientação da artista Regina Carmona e com a modelo Terezinha Malaquias, esta oficina com duração de 3 horas foi planejada para explorar as seguintes questões :
- o corpo e o espaço
- o corpo e o movimento
- o corpo e a ausência

Uma oportunidade única por ocasião da breve passagem da modelo Teresinha Malaquias pelo Brasil, atualmente residindo na Alemanha.

Haverá venda do livro Modelo Vivo - Terezinha Malaquias, de Adi Leite.

Dia 27/08/12, segunda-feira, 19h.
R$ 120,00 material incluso
Inscrições até dia 25/08, sábado.
Casacontemporânea370@gmail.com
Tel: (11) 2337-3015

Regina Carmona - Artista mestre em poéticas visuais, formada ECA-USP, destaca-se nos anos 90 através do Projeto Nascente e Heranças Contemporâneas do MAC e USP. Participa de importantes exposições e mostras; instalações, intervenções e projetos no Brasil e no exterior, viagens de pesquisa e residências de arte em fundações como Sanskriti Kendra, Índia; Hame ,Finlândia, Tescani, Romênia.

Terezinha Malaquias - Modelo Vivo, Atriz e Performer. Mora em Freiburg/Alemanha onde trabalha como Modelo Vivo, Performance e trabalha também num Centro Cultural da Cidade (Ewerk).

Contamos com apoio de:
Casa do Artista - www.acasadoartista.com.br
Atelier A Pipa - www.atelierapipa.com.br
o atelier a pipa recomeça essa semana com as aulas de Desenho Livre com a professora Marcia Cymbalista, agora em dois dias/horários: quinta, das 19h15 às 22h15 e sexta, das 8h45 às 11h45.
Mais informações no nosso site www.atelierapipa.com.br, ou pelo telefone 2506-0096.


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Fronteiras: lugar do estrangeiro - exposição coletiva

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Casa Contemporânea apresenta a exposição “Fronteiras: lugar do estrangeiro” na qual estabelece uma interface entre Arte e Psicanálise. O inconsciente freudiano é território estrangeiro do sujeito, assim como horizontes desconhecidos atravessados pelos artistas ao comporem suas obras. A mostra com curadoria da psicanalista Alessandra Martins Parente vai do dia 24 de agosto à 29 de setembro e conta obras dos artistas brasileiros Carmela Gross, José Spaniol, Artur Lescher, Silvia Mecozzi, Flávia Junqueira, Sofia Borges, Georgia Kyriakakis, Adriana Affortunati e Cláudio Matsuno. Paralelamente haverá um ciclo de debates sobre as obras de alguns dos artistas presentes na exposição e diálogos entre estudiosos da Arte e da Psicanálise.


1º debate: dia 31/08/2012 – 19h.
Gustavo Henrique Dionísio e Flávia Junqueira

Gustavo Henrique Dionisio é psicanalista, mestre e doutor em Psicologia Social da Arte pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, membro do Espaço Brasileiro de de Estudos Psicanalíticos de São Paulo, Professor do Depto. de Psicologia Clínica da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP- Assis), autor de "O antídoto do mal: crítica de arte e loucura na modernidade brasileira" (Ed. Fiocruz) e "Pede-se abrir os olhos. Psicanálise e reflexão estética hoje" (Ed. Annablume).

Flávia Junqueira é artista visual, atualmente realiza o programa de pós graduação em poéticas visuais da Universidade de São Paulo sob orientação do profº Dr. Mário Celso Ramiro de Andrade. Cursou o Programa PIESP da Escola são Paulo: Coordenação de Adriano Pedrosa, Rodrigo Moura e Marcos Moraes. Graduado e Bacharelado pela Faculdade de Artes Plásticas/Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP-2009. Atuou como assistente de cenografia no Espaço Cenográfico de São Paulo de J.C.Serroni em 2006/2008.

2º debate: dia 14/09/2012 – 19h.
Noemi Moritz Kon e Marcelo Salles

Noemi Moritz Kon é psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, professora curso “Conflito e Sintoma: Clínica Psicanalítica” do mesmo Departamento, Mestre e Doutora pelo Departamento de Psicologia Social do Instituto de Psicologia da USP. Autora de Freud e seu Duplo. Reflexões entre Psicanálise e Arte, S. Paulo, Edusp/Fapesp, 1996, A Viagem: da Literatura à Psicanálise, São Paulo, Companhia das Letras, 2003 e organizadora/apresentadora de 125 contos de Guy de Maupassant, São Paulo, Companhia das Letras, 2009.

Marcelo Salles é curador independente e arquiteto. Desenvolve pesquisa historicista e teoria crítica em artes visuais e arquitetura; Criou e dirige, juntamente com Marcia Gadioli, a Casa Contemporânea, espaço de atelier, exposições e debates (2009). Estudou História da Arte com Rodrigo Naves (2010-2011). Formado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Mackenzie (1993).

Coordenação: Alessandra Martins Parente

Alessandra Martins Parente Psicanalista. Além do trabalho clínico, desenvolve o doutorado na Psicologia Social da USP, estabelecendo diálogos entre Artes Visuais e Psicanálise. Também é professora de Psicanálise e autora de artigos que estão na interface da Psicanálise com as Artes. É mestre em Psicologia Clínica (PUC–SP), bacharel em Filosofia (USP) e formada em Psicologia (PUC-SP).

Palestra: dia 22/09/2012 – 15h.
com Antonio Carlos Alves Garcia
"Arte e Psicologia Analítica - Uma visão junguiana do Processo Criativo"
A palestra pretende discutir o que é "criatividade psíquica" na perspectiva
junguiana, dentro do desenvolvimento da consciência. E como este conceito
pode ser utilizado como instrumento que amplia a visão da obra de arte, nas
relações que esta mantém com a época de sua criação.


Antonio Carlos Alves Garcia - Médico Psiquiatra e Analista Junguiano,
membro da IAAP ( International Association for Analytical Psychology) e
da SBPA (Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica).



Degustação de vinhos

Rating:★★★★★
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Tintos da América do Sul
Os vinhos da América do Sul fazem o maior sucesso com o paladar brasileiro.
Venha degustar e conhecer um pouco mais com a Sommelière Patricia Brentzel sobre produtores, uvas e as particularidades do terroir de cada país produtor: Argentina, Brasil, Chile e Uruguai.

R$ 120,00 por pessoa

Inclui: Palestra + Pães e Aperitivos + Degustação de 4 rótulos:

- Zuccardi Q Malbec 2009
- Casa Valduga Storia Merlot 2006
- Valdivieso Gran Reserva Carmenère 2010
- Marichal Grand Reserve Tannat 2007

Apenas 12 vagas.

Inscrições somente antecipadas através de
contato@patriciabrentzel.com.br ou
(11) 2579.6001

Pigmento #1 - exposição coletiva




PIGMENTO #1
“...isso significa ser contemporâneo: ser pontual num compromisso ao qual se pode apenas faltar”
Giorgio Agamben

Muitas vezes testemunhamos algo a respeito da incompreensão quanto aos trabalhos de arte contemporânea. Compreensível; porém é singular que esta incompreensão venha, com uma incômoda frequência até, mais de pessoas ligadas ao meio das artes onde não é raro associarem contemporaneidade com gêneros de expressão. Nada mais equivocado.
A contemporaneidade não é uma reserva de mercado de gêneros de expressão (escultura, vídeo, performance, pintura, instalação) mas de como expressar as inquietações e incertezas contemporâneas.
A exposição Pigmento #1 é um recorte da produção de dez artistas e nela optou-se por destacar os que trabalham com elementos “não reconhecíveis”. Esta denominação serve apenas de balizamento para nos aproximarmos dos trabalhos, em que pese uma heterogeneidade minuciosa. Assim é que trabalhos como os de Isaac Sztutman, Silvia Mendes e Marina de Falco lidam, cada um à sua maneira, com questões sobre o espaço. Isaac ao dispor blocos de cores em um campo monocromático parece criar um local apartado de qualquer indicio do real, mas suas pinturas tem origem em fotos de bairros de São Paulo. A disposição de espaços nas telas de Marina parecem ir em direção oposta: suas “paredes” de cor, reforçadas por linhas tênues de grafite, seriam quase projetos arquitetônicos se não viéssemos a saber que surgem de uma pesquisa do universo formal do concretismo e neo concretismo. Para Silvia as relações de cores que busca e o modo como as dispõem nas telas são sua origem e fonte de inquietação, ainda que pareçam trechos de arranha-céus numa metrópole.
Quase como um contraponto à sala anterior, Esther S. Kleiman, Adriana Pupo e Beatriz Sztutman trabalham a pintura como uma essência de algo afastado do mundo físico. Esther se vale do rigor da aquarela para mostrar relações de interação, conflituosas ou harmoniosas, que vão além das questões estéticas. A leveza nas telas de Adriana, com cores diáfanas e economia de elementos, requer um posicionamento contraditório na sua fatura, algo como uma rigidez maleável, onde os pequenos trabalhos em pastel mostram a gênese desse processo. Beatriz opera de outra forma: sua pintura, seja nas telas claras ou nas escuras, tem a cor alterada por direções de pincelada, raspagens, deposição de matéria e elementos que surgem como se sempre estivessem ali.
No piso superior temos outra abordagem diversa com Jeff Chies, Tania Nitrini, Vera Cavallari e Márcia Vinci. São trabalhos onde a abordagem da pintura parece se fazer através de um pensamento mais conceitual e metódico. Nos trabalhos de Vera isto remeteria a uma rigidez mas, ao olharmos mais detidamente, não se confirma essa impressão já que as cores, o intercalar entre as faixas pintadas e as outras que surgem justamente pelo espaço da fita adesiva (seja por adição de outra cor ou pela tela branca que fica) permitem um respiro e um dinamismo muito próprio. Tânia também se vale de faixas de cores mas o resultado é completamente diferente. A geometria juntamente com uma solução de escala muito bem resolvida e utilização de cores com forte personalidade atualiza questões pictóricas básicas. O trabalho de Jeff tem as mesmas premissas anteriores mas suas telas optam por uma abstração informal com ênfase no gestual e onde uma relação corporal acaba se estabelecendo através da escala das telas. Os trabalhos de Márcia se distanciam um tanto dos três anteriores; ainda assim temos cores fortes, pessoais , devido também ao uso da guache, disposta de maneira que ora remete ao gestual, ora ao rigor construtivo, mas que se conformam à maneira de uma parede ou de um anteparo, onde frestas nos deixam entrever um outro lugar que já existia ali, mas que só nos damos conta de sua existência porque agora nos foi vedado. De forma improvável, Márcia como que estabelece uma ligação entre os trabalhos do piso inferior e os do piso superior.
Ser pontual num compromisso ao qual se pode apenas faltar. Para cumprir essa tarefa impossível Agamben diz que ser contemporâneo é uma questão de coragem. Penso também que seja uma questão de honestidade; com o que somos, com o que fazemos, com o compromisso que assumimos. A pintura, mas não só, traduz essa necessidade, esse assumir a busca de algo inalcançável que no mesmo instante que parecemos vislumbra-lo ele se afasta de nós e que mantém uma relação com o passado, mas também com o futuro, que o escreve no presente.
Ao questionar, e se questionar, sobre os rumos da pintura contemporânea estes artistas não optam por um caminho fácil ou do já assimilado, do ordinário da vida. Procuram, sim, no ordinário, no comum a todos, onde está o que é capaz de, sem grandiloquência, nos conduzir ao extra-ordinário.

Marcelo Salles

Esta exposição está em cartaz até 11/08/2012
Casa Contemporânea
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
Tel: (11) 2337-3015
www.casacontemporanea370.com
casacontemporanea370@gmail.com

Curso livre com lucimar Bello e Néle Azevedo

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Inquietudes, experimentações na arte contemporânea:
trilhas, redes, nó(s) e(m) nós

Curso com experiências práticas e conceituais,
pessoais e coletivas, nas quais sejam discutidos
os processos de criação de artistas e dos participantes,
inter relacionados com a(s) história(s) da arte.
Serão abordados conceitos de mínimo(s) e de excesso(s),
enfocando as intervenções, alterações e modificações
nos espaços públicos e/ou privados.


Duração: 08 aulas
Início: 08/08/2012 - quartas-feiras
Horário: 19h00 as 22h00
R$ 250,00/mês

Faça sua inscrição!

Casa Contemporânea
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Lançamento Catálogo Aluga-se - Piatã




a tarde de sábado, 28/07 terminou com o lançamento do catálogo e apresentação do projeto Piatã, desenvolvido em residência artística na cidade da Bahia, pelos artistas Yara Dewachter, Evandro Prado, Fabiano Soares, Renato Pera e Giba Gomes.
Foi encantador conhecer a experiência desse grupo em contato com a região e as pessoas que nela vivem, além de saborear deliciosos bolos com os amigos que compareceram.

O Projeto Piatã é uma proposta de residência artística, exposição e oficinas de arte na cidade de Piatã, localizada na Chapada Diamantina, Bahia, realizado entre os meses de abril e julho de 2012, através do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 8a Edição. Foi proposto pelos artistas Evandro Prado, Giba Gomes, Renato Pera, Yara Dewachter (residentes em São Paulo) e Fabiano Soares (vive em Abaíra, cidade próxima à Piatã), que costumam reunir-se para discutir suas ideias e elaborar projetos de exposições e intervenções. A partir da interação entre eles e a investigação do contexto oferecido pela cidade de Piatã, os artistas prepararam suas propostas que foram ainda enriquecidas pela vivência direta no local, onde passaram um período para finalizar suas obras e mostra-las ao público da cidade. O objetivo principal da iniciativa do grupo foi criar um diálogo com a cidade de Piatã, um diálogo que pudesse cruzar, mesclar e embaralhar as diferenças dos contextos em que vivem.

Evandro Prado discutiu aspectos da religiosidade e da sociedade de consumo, manipulando ironicamente imagens religiosas. Fabiano Soares, natural de Abaíra, buscou a identificação afetiva do público com temas regionais, apresentando obras ligadas à oferta cultural local. Giba Gomes trabalhou com gravuras e monotipias, construindo imagens da cidade e de seus personagens realizadas durante os períodos de oficina em que esteve em contato direto com os habitantes da cidade. Inspirado por imagens formadas em espelhos, Renato Pera apresentou trabalhos que mesclaram o imaginário local com o seu imaginário pessoal. Yara Dewachter interessou-se por captar cenas cotidianas, paisagens e pessoas, que passaram a integrar as séries “Cápsulas da vida” e “Puretas”.

Os artistas integram o grupo Aluga-se, formado em 2009, em São Paulo. Uma das características deste grupo é a sua composição aberta, na qual o número de artistas é variável e os participantes são definidos a cada projeto. O grupo foi responsável pela realização de inúmeras ações, destacando-se a exposição inaugural “Aluga-se”, em uma casa vazia para alugar em São Paulo, em 2010, além da mostra “Feios, sujos e malvados”, na Dinamarca, em 2011, e o projeto “Até Meio Quilo”, realizado em nove museus brasileiros durante todo o ano de 2011.

Casa contemporânea
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
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Café Contemporâneo com Monica Tinoco




Aconteceu no sábado, 28/07, na Casa Contemporânea, uma visita à Documenta de Kassel guiada por Monica Tinoco.
O passeio que pretendia ser breve, se estendeu por muito mais tempo do que o previsto devido às observações detalhadas da artista que envolveu a todos e sugere a continuação em nova data.
Acompanhe nossa programação e participe!


Monica Tinoco é artista plástica. Formada em Comunicação Visual pela Faap, participa de exposições de arte desde 2006. Realizou exposições individuais no Centro Cultural São Paulo, Museu de Arte de Ribeirão Preto, Museu Universitário de Arte de Uberlândia e Usina do Gasômetro em Porto Alegre. Foi premiada no 16º Encontro de Artes Plásticas de Atibaia e no 37º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto.

O Café Contemporâneo é um espaço de encontros para debates, discussões relacionadas com as áreas de interesse de atuação da Casa: arte, arquitetura, psicologia, teatro e outros assuntos correlatos.

www.casacontemporanea370.com
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
tel: (11) 2337-3015

Lançamento Catálogo Aluga-se

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Aprentando o Projeto Piatã, uma proposta de residência artística,
exposição e oficinas de arte na cidade de Piatã, localizada na Chapada Diamantina, Bahia, realizado entre os meses de abril e julho de 2012, através do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 8a Edição.
Com participação dos artistas Evandro Prado, Fabiano Soares, Giba Gomes,
Renato Pera e Yara Dewachter

28/07/2012 sábado 16h30.
grátis


Foi proposto pelos artistas Evandro Prado, Giba Gomes, Renato Pera, Yara Dewachter (residentes em São Paulo) e Fabiano Soares (vive em Abaíra, cidade próxima à Piatã), que costumam reunir-se para discutir suas ideias e elaborar projetos de exposições e intervenções. A partir da interação entre eles e a investigação do contexto oferecido pela cidade de Piatã, os artistas prepararam suas propostas que foram ainda enriquecidas pela vivência direta no local, onde passaram um período para finalizar suas obras e mostra-las ao público da cidade. O objetivo principal da iniciativa do grupo foi criar um diálogo com a cidade de Piatã, um diálogo que pudesse cruzar, mesclar e embaralhar as diferenças dos contextos em que vivem.

Evandro Prado discutiu aspectos da religiosidade e da sociedade de consumo, manipulando ironicamente imagens religiosas. Fabiano Soares, natural de Abaíra, buscou a identificação afetiva do público com temas regionais, apresentando obras ligadas à oferta cultural local. Giba Gomes trabalhou com gravuras e monotipias, construindo imagens da cidade e de seus personagens realizadas durante os períodos de oficina em que esteve em contato direto com os habitantes da cidade. Inspirado por imagens formadas em espelhos, Renato Pera apresentou trabalhos que mesclaram o imaginário local com o seu imaginário pessoal. Yara Dewachter interessou-se por captar cenas cotidianas, paisagens e pessoas, que passaram a integrar as séries “Cápsulas da vida” e “Puretas”.

Os artistas integram o grupo Aluga-se, formado em 2009, em São Paulo. Uma das características deste grupo é a sua composição aberta, na qual o número de artistas é variável e os participantes são definidos a cada projeto. O grupo foi responsável pela realização de inúmeras ações, destacando-se a exposição inaugural “Aluga-se”, em uma casa vazia para alugar em São Paulo, em 2010, além da mostra “Feios, sujos e malvados”, na Dinamarca, em 2011, e o projeto “Até Meio Quilo”, realizado em nove museus brasileiros durante todo o ano de 2011.


Café Contemporâneo com Monica Tinoco

Rating:★★★★
Category:Other
Visita a Documenta 13
com Monica Tinoco

Um passeio rápido pela mostra de arte contemporânea que acontece em Kassel, Alemanha até 16/09/2012
A visita começa com uma pequena descrição sobre a cidade de Kassel e a sua importancia no contexto desta 13º edição da exposição: colapso e recuperação. Serão apresentadas imagens e breves explicações das obras mostradas no Fridericianum, Documenta-Halle, Karlsaue Park, Hauptbanhof, Neue Galerie, Obeste Gasse 4 e Untere Karlsstr. 14

Monica Tinoco é artista plástica. Formada em Comunicação Visual pela Faap, participa de exposições de arte desde 2006. Realizou exposições individuais no Centro Cultural São Paulo, Museu de Arte de Ribeirão Preto, Museu Universitário de Arte de Uberlândia e Usina do Gasômetro em Porto Alegre. Foi premiada no 16º Encontro de Artes Plásticas de Atibaia e no 37º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto

O Café Contemporâneo é um espaço de encontros para debates, discussões relacionadas com as áreas de interesse de atuação da Casa: arte, arquitetura, teatro, psicologia e outros assuntos correlatos.

28/07/12 sábado 15h.
grátis!
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casacontemporanea370@gmail.com
(11) 2337-3015

Degustação de vinhos




Aconteceu na Casa Contemporânea, numa sexta-feira fria de julho, uma degustação de vinhos. Com palestra da sommelière Patricia Brentzel abordando conceitos básicos do mundo do vinho, passando pela história, principais uvas e estilos, elaboração e técnicas de degustação.

Informações através do email:
contato@patriciabrentzel.com.br ou pelo telefone (11) 2579 6001

Acomapanhe a programação da Casa Contemporânea pelo site www.casacontemporanea370.com e participe!

Oficina de Fotogravura com Célia Saito




Aconteceu nas férias e foi muito boa!
A técnica de fotogravura que apresentada aqui é Fruto de uma pesquisa realizada com materiais acessíveis e de custo baixo. O objetivo desta oficina não é só entrar em contato com as possíveis técnicas de fotogravura como também passar conhecimentos não somente para o uso de artistas em suas poéticas mas também para possivelmente estes conhecimentos serem replicado.

de 03 à 17/07 - terças-feiras - das 19 às 22h.

Célia Saito é artista visual que vive e trabalha em São Paulo.

Estudou Artes Plásticas na FAAP. Trabalhou como designer de embalagens, restauradora de fotografia e desde 1985 trabalha como fotografa comercial. Foi professora de fotografia no SENAC e Oficinas Culturais do Estado de São Paulo.

Em seu trabalho como artista traça relações entre o conceito e o experimentalismo, sobre suportes como fotografia, gravura, objetos e instalação.

Não perca as próximas propostas. Acompanhe nossa programação acessando www.casacontemporanea370.com

Degustação de vinhos

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Acontece na Casa Contemporânea "Iniciação ao Mundo do Vinho".
sexta-feira, 20/07/12, das 20h às 22h.

Neste Atelier, a sommelière Patricia Brentzel irá abordar conceitos básicos do mundo do vinho, passando pela história, principais uvas e estilos, elaboração e técnicas de degustação.

Investimento: R$ 120,00 por pessoa

Inclui palestra e degustação de 5 vinhos de diferentes estilos

Informações e inscrições através do email: contato@patriciabrentzel.com.br ou pelo telefone (11) 2579.6001

Casa Contemporânea
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
Tel: (11)2337-3015
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Pigmento #1 - exposição coletiva




PIGMENTO #1
“...isso significa ser contemporâneo: ser pontual num compromisso ao qual se pode apenas faltar”
Giorgio Agamben


Muitas vezes testemunhamos algo a respeito da incompreensão quanto aos trabalhos de arte contemporânea. Compreensível; porém é singular que esta incompreensão venha, com uma incômoda frequência até, mais de pessoas ligadas ao meio das artes onde não é raro associarem contemporaneidade com gêneros de expressão. Nada mais equivocado.
A contemporaneidade não é uma reserva de mercado de gêneros de expressão (escultura, vídeo, performance, pintura, instalação) mas de como expressar as inquietações e incertezas contemporâneas.
A exposição Pigmento #1 é um recorte da produção de dez artistas e nela optou-se por destacar os que trabalham com elementos “não reconhecíveis”. Esta denominação serve apenas de balizamento para nos aproximarmos dos trabalhos, em que pese uma heterogeneidade minuciosa. Assim é que trabalhos como os de Isaac Sztutman, Silvia Mendes e Marina de Falco lidam, cada um à sua maneira, com questões sobre o espaço. Isaac ao dispor blocos de cores em um campo monocromático parece criar um local apartado de qualquer indicio do real, mas suas pinturas tem origem em fotos de bairros de São Paulo. A disposição de espaços nas telas de Marina parecem ir em direção oposta: suas “paredes” de cor, reforçadas por linhas tênues de grafite, seriam quase projetos arquitetônicos se não viéssemos a saber que surgem de uma pesquisa do universo formal do concretismo e neo concretismo. Para Silvia as relações de cores que busca e o modo como as dispõem nas telas são sua origem e fonte de inquietação, ainda que pareçam trechos de arranha-céus numa metrópole.
Quase como um contraponto à sala anterior, Esther S. Kleiman, Adriana Pupo e Beatriz Sztutman trabalham a pintura como uma essência de algo afastado do mundo físico. Esther se vale do rigor da aquarela para mostrar relações de interação, conflituosas ou harmoniosas, que vão além das questões estéticas. A leveza nas telas de Adriana, com cores diáfanas e economia de elementos, requer um posicionamento contraditório na sua fatura, algo como uma rigidez maleável, onde os pequenos trabalhos em pastel mostram a gênese desse processo. Beatriz opera de outra forma: sua pintura, seja nas telas claras ou nas escuras, tem a cor alterada por direções de pincelada, raspagens, deposição de matéria e elementos que surgem como se sempre estivessem ali.
No piso superior temos outra abordagem diversa com Jeff Chies, Tania Nitrini, Vera Cavallari e Márcia Vinci. São trabalhos onde a abordagem da pintura parece se fazer através de um pensamento mais conceitual e metódico. Nos trabalhos de Vera isto remeteria a uma rigidez mas, ao olharmos mais detidamente, não se confirma essa impressão já que as cores, o intercalar entre as faixas pintadas e as outras que surgem justamente pelo espaço da fita adesiva (seja por adição de outra cor ou pela tela branca que fica) permitem um respiro e um dinamismo muito próprio. Tânia também se vale de faixas de cores mas o resultado é completamente diferente. A geometria juntamente com uma solução de escala muito bem resolvida e utilização de cores com forte personalidade atualiza questões pictóricas básicas. O trabalho de Jeff tem as mesmas premissas anteriores mas suas telas optam por uma abstração informal com ênfase no gestual e onde uma relação corporal acaba se estabelecendo através da escala das telas. Os trabalhos de Márcia se distanciam um tanto dos três anteriores; ainda assim temos cores fortes, pessoais , devido também ao uso da guache, disposta de maneira que ora remete ao gestual, ora ao rigor construtivo, mas que se conformam à maneira de uma parede ou de um anteparo, onde frestas nos deixam entrever um outro lugar que já existia ali, mas que só nos damos conta de sua existência porque agora nos foi vedado. De forma improvável, Márcia como que estabelece uma ligação entre os trabalhos do piso inferior e os do piso superior.
Ser pontual num compromisso ao qual se pode apenas faltar. Para cumprir essa tarefa impossível Agamben diz que ser contemporâneo é uma questão de coragem. Penso também que seja uma questão de honestidade; com o que somos, com o que fazemos, com o compromisso que assumimos. A pintura, mas não só, traduz essa necessidade, esse assumir a busca de algo inalcançável que no mesmo instante que parecemos vislumbra-lo ele se afasta de nós e que mantém uma relação com o passado, mas também com o futuro, que o escreve no presente.
Ao questionar, e se questionar, sobre os rumos da pintura contemporânea estes artistas não optam por um caminho fácil ou do já assimilado, do ordinário da vida. Procuram, sim, no ordinário, no comum a todos, onde está o que é capaz de, sem grandiloquência, nos conduzir ao extra-ordinário.

Marcelo Salles
a exposição fica em cartaz até 11/08/2012
de terça a sexta das 14 às 19h.
sábados das 11 às 17h.
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
www.casacontemporânea370.com
tel: (11) 2337-3015

SÁBADO sobrelivros




SÁBADO foi um evento que encerrou 1 mês de atividades do projeto Práticas Contemporâneas em Arte Impressa que aconteceu durante o mês de junho no Centro Cultural da Espanha em SP. No dia 30/06 a sobrelivros realizou um dia de ações e atividades no espaço da Casa Contemporânea em São Paulo. No evento aconteceu a primeira edição da pocket exposição "Ao Cubo" com trabalhos e experimentos realizados nos últimos dois anos pelos integrantes da sobrelivros >Bruno Mendonça, Rafaela Jemmene e Roberto Fabra.

Pigmento #1 - exposição coletiva

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O Pigmento é um grupo de 17 artistas que se valem da pintura como seu principal meio de expressão.
Pigmento #1 é a exposição que traz dez de seus integrantes num recorte que privilegia elementos não reconhecíveis em seus trabalhos, fazendo uma pintura contemporânea que não abre mão de questionar seus rumos nem seu desenvolvimento histórico.
Participam desta edição Adriana Pupo, Beatriz Sztutman, Esther S.Kleiman, Isaac Sztutman, Jeff Chies, Marina de Falco, Márcia Vinci, Silvia Mendes, Tania Nitrini, Vera Cavallari. Organização e curadoria de Marcia Gadioli e Marcelo Salles.

Abertura: 05/07/2012 - 20h
Visitação: 06/07 à 11/08/2012
terça a sexta das 14h. às 19h.
sábado das 11 às 17h.
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
tel: (11) 2337-3015

"A Casa " - exposição coletiva




A questão da imagem ou o artista como Narciso

Água, vidro, monitores. Materiais diversos em sua constituição, mas que guardam similaridades quanto ao poder de reter, refletir, distorcer, mostrar imagens. Mas o que imagens mostram?
Os três artistas da exposição A Casa desenvolveram trabalhos específicos para os espaços expositivos da Casa Contemporânea. Sem abdicar de suas respectivas poéticas o espaço, e porque não dizer, o espírito do lugar, foi importante como um ponto comum geracional entre estes trabalhos e, metaforicamente, tornou-se corpo e consciência dos próprios artistas.
Assim, o que veremos em cada sala são imagens geradas pelas relações sociais que desenvolvemos, seja em esfera pública ou privada, mas que se originam de visões estritamente pessoais.
Lynn Carone constrói um ninho onde questões que antes de serem contrárias são complementares como o interno e o externo, a objetividade e a subjetividade, a matéria e o ser, tratando do relacionamento íntimo entre duas pessoas. A carga do que projetamos como um relacionamento assume o ambiente onírico não só nas fotos, mas principalmente no vídeo Ronda; nele a água que é palco da morte no mito de Ofélia vira celebração da vida.
Julieta Machado expande este círculo íntimo. Telhado de Vidro, nome de sua instalação, nos fala do desejo, utópico talvez, de relações sociais mais verdadeiras, mais “transparentes”. Esse desejo, que literalmente vai ao chão, vira o “mar de aparências” que temos de atravessar para chegarmos até o que atrai nosso olhar.
Os registros, em áudio e em vídeo, de João Carlos de Souza mostram elementos reconhecíveis. Porém algo não se completa ou então não corresponde ao que esperamos; isso ocorre notadamente no vídeo Luz, que nos coloca dentro de um túnel ou em Olhares (que vemos através de um olho mágico). Em todos os trabalhos o tempo escorre lentamente e mesmo reconhecendo o que vemos em O beijo ou ouvimos nas instalações sonoras Eu te amo trazem uma sensação de desconforto como quando fazemos algo para agradar um familiar ou um amigo por mera convenção.
Muito do que vemos, ou ouvimos, corresponde a padrões estabelecidos em nosso repertório intelectual e cognitivo. Daí a analogia com o mito. Roland Barthes dizia (em Mitologias) que o mito significa uma ilusão a ser exposta, mas que possui sentidos de segunda ordem agregados por convenção social. Procurar desconstruir um mito ou vê-lo de outra forma, não convencional, pode ser mais elucidativo. É exercer um pensamento de possibilidades.
Associamos o mito de Narciso com a vaidade exagerada, com alguém que pensa exclusivamente em si. Pensemos de outra maneira: Narciso é aquele que se projeta diante de algo que lhe atraia profundamente; e não faz isso por vaidade ou por soberba, já que não compreende o que lhe atrai. Por isso se projeta, mergulha no que vê.
Assim é o artista. Seus trabalhos são o lago onde Narciso se vê refletido, onde está projetado, sem saber claramente do que se trata. Ele tem de mergulhar naquilo que cria para se reconhecer. E nisso também difere do Narciso do senso comum: ele não é egoísta, “narcisista”; seu ato de entrega é porque sabe ou deseja que outros também possam se reconhecer no que veem, desde que dispostos a mergulhar.
Desconfie do que vê, desconfie do que ouve.
Água, vidro, monitores. O que imagens mostram?


Marcelo Salles

de 19/05 à 23/06/2012
Casa Contemporânea - Rua Capitão Macedo, 370
Vila Mariana - SP - tel: (11) 2337-3015
www.casacontemporanea370.com

Caligrafia para Designers

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Teremos mais um Curso Rápido de Caligrafia para Designers em 12 horas,
nos dias 23 e 24 de junho de 2012, sábado das 10 às 18h e domingo das 10 às 17h.
E pela primeira vez, a pedidos, teremos o Módulo 2 deste curso rápido,
dias 7 e 8 de julho de 2012, também no sábado das 10 às 18h e domingo das 10 às 17h.
Sempre com 1 hora de almoço.
Importante:
Os cursos rápidos são para quem é de fora da cidade, para quem não pode estudar à noite
ou para quem prefere ver o assunto de forma rápida.
Se você quer estudar mais profundamente, sugerimos fazer os módulos de 8 aulas,
somando 24 horas, pois terá mais tempo para "digerir" as aulas e práticas.
Para inscrever-se, envie seu interesse para caligrafia@andreabranco.com.br,
colocaremos seu nome na lista e na sequência enviaremos as instruções de matrícula.
O pré-requisito para se fazer o módulo 2 é ter feito o módulo 1,
em 8 aulas ou em 12 horas.
O valor de cada módulo é R$ 455,00 ou em 2 x R$ 235,00.
O valor do kit 1: R$ 62,00
O valor do kit 2: R$ 62,00 a 100,00
Ao fazer contato pelo e-mail citado acima você pode obter mais informações sobre a lista de materiais.
As aulas serão na Casa Contemporânea, Rua Capitão Macedo, 370,
Vila Mariana, São Paulo.
A 1100m da estação Vila Mariana do metrô.
goo.gl/maps/6VK0
Se você não é de São Paulo e precisar de alguma ajuda, nos informe.
Esperamos você para esta experiência!

SÁBADO RUSSO

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O Grupo de Pesquisa Eisenstein no Século XXI (GP E.XXI) e Casa Contemporânea convidam para o lançamento do segundo número dos cadernos de pesquisa kinoruss, SOKUROVIANAS, dedicado ao cineasta russo Aleksandr Sokúrov.



O lançamento ocorrerá durante o Sábado Russo, uma tarde toda organizada pelo GP E.XXI, na Casa Contemporânea, em que serão apresentadas realizações artísticas que dialogam diretamente com a produção de Sokúrov e a cultura russa, tais como a leitura de poemas de Akhmátova, Blok e Púchkin, por Mario Ramos e Arlete Cavaliere; apresentação de audiovisuais de autoria dos pesquisadores do GP E.XXI: Breno Morita, Fabiola Notari, Juliana Rosa e Mônica Berto e as convidadas Cassia Hosni e Patrícia Osses; apresentação da composição sonora fragmento de retrato para sokúrov,de Marcus Siqueira com violino solo de Simona Cavuoto; performance com Tieza Tissi e Priscilla Herrerias. Os cadernos serão apresentados por Neide Jallageas, editora do kinoruss.
Para abrir as atividades, será exibido o longa-metragem de Sokúrov, inédito no Brasil, Dolorosa Indiferença (1983-87). O filme, após várias interrupções no processo de produção, foi lançado no início da Perestróika, em 1987, e exibido, no ano posterior, no Festival de Cinema Internacional de Berlim (1988) e baseia-se no texto dramatúrgico de George Bernard Shaw, Heartbreak House, escrito durante a Primeira Grande Guerra. A sessão terá legenda em espanhol.

Data: 16/06/2012
Horário: a partir das 16h
Local: Casa Contemporânea
Endereço: Rua Capitão Macedo 370 - Vila Mariana – São Paulo/SP
Telefone: 11 2337.3015

conversa com os artista da exposição A Casa




sábado, 02/06, tivemos um agradável bate papo com os artistas João carlos de Souza, Julieta Machado e Lynn Carone. Comentários e contribuições importantes foram feitas pelos convidados Lucimar Bello e Néle Azevedo (artistas), Lucrécia Couso (Galeria Ophicina), Marcelo Amorim (Ateliê 397) e Monica Rubinho e Sidney Philocreon (Projeto Linha Imaginária), sobre os trabalhos e a exposição assim como a troca de experiências entre os espaços autônomos que recebem os projetos para exposições e se empenham em viabilizá-las, além da interação com demais participantes.
Não deixe de ver a exposição A Casa.
somente até 23/06
de terça à sexta das 14 às 19h
sábados das 11 às 17h.
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
Tel: 2337-3015

conversa com artistas - a casa

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sábado, 02/06 15h.

Bate papo com os artistas João Carlos de Souza, Julieta Machado e Lynn Carone, artistas da exposição "a casa" e os convidados Lucimar Bello e Néle Azevedo (artistas), Lucrécia Couso (Galeria Ophicina), Marcelo Amorim (Ateliê 397) e Monica Rubinho e Sidney Philocreon (Projeto Linha Imaginária), debatendo assuntos pertinentes ao processo e realização dos trabalhos e exposições em espaços autônomos.
GRÁTIS!
saiba mais acessando www.casacontemporanea370.com

oficina de fotografia - pinhole




Com orientação de Célia Saito, terminamos de construir nossa câmera de orifício e saímos a campo.
Amanhã veremos o resultado.
Acompanhe-nos e programe-se para a próxima:
oficina de fotogravura nas férias.
Mais informações acesse: www.casacontemporanea370.com

a casa - montagem da exposição




a exposição "a casa", com os artistas João Carlos de Souza, Julieta Machado e Lynn Carone abre amanhã, 19/05, à partir das 11h. na Casa Contemporânea.
Venha visitar!
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
terça a sexta das 14 às 19h
sábado das 11 às 17h.
casacontemporanea370@gmail.com - (11) 2337-3015
acompanhe nossa programação pelo site www.casacontemporanea370.com


Lançamento Acervo Móvel sobrelivros




aconteceu sábado, 12/05 o lançamento do acervo móvel sobrelivros.
Com a participação da artista Paula Ordonhes, do Ateliê 397, do coletivo Charivari recebemos amigos, interessados em livro e outros artistas.

O Acervo Móvel é um projeto itinerante que se configura como um acervo de publicações, livros de artista, múltiplos e objetos de pesquisa em torno da questão da arte impressa, experimentação gráfica e do livro enquanto suporte na arte contemporânea. Mesmo se propondo em ser viajante o Acervo Móvel ficará ancorado no espaço da Casa Contemporânea em São Paulo. O Acervo Móvel pretende assim ser um meio de pesquisa, leitura, colaborações por meio de doações e difusão.

Para doações, consignações ou qualquer outra informação, envie e-mail para sobrelivros.sobrelivros@gmail.com ou acesse www.pesquisandolivros.multiply.com

SETE NA CASA - últimos dias




Coletiva com as artistas: Ana Almeida, Beatriz Nogueira, Eliana Assis, Malvina Sammarone, Marilde Stropp, Natasha Barricelli e Ruth Alvarez, inaugurada em 14/04, está em sua última semana. Não deixe de visitar. Até sábado, 12/05.

Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP
de segunda a sexta das 14 às 17h.
sábado das 11 às 17h.
casacontemporanea370@gmail.com

SOBRE UMA EXPOSIÇÃO – SETE NA CASA

O que é uma exposição? Como a vemos ou como ela se configura? Seria ela um “evento”?
Essas são perguntas que faço não só em relação às exposições aqui na Casa Contemporânea, mas em outros espaços e condições, além de teorias que tentam transforma-las no próprio trabalho.
Uma exposição não é simplesmente um ajuntamento de trabalhos (embora muitas exposições o sejam...) tampouco um evento convertido em trabalho; se assim, simploriamente fosse, prateleiras com louças ou com auto peças também estão expostas ou então ela se reduziria ao dia da abertura e, portanto, morreria assim que nasce. Exceto se todos os dias fossem de abertura... convenhamos que neste caso melhor seria ir a um show já que, aí sim, a única intenção é se divertir.
A dimensão de uma exposição é bem outra: é a dimensão do questionamento e da explicitação da dúvida sobre o fazer, onde o artista coloca não só para quem vê como para si mesmo sua produção fora da proteção do atelier.
Tendo uma trajetória de alguns anos em pesquisa e produção é assim que este grupo de sete artistas se coloca para nós.
Os desenhos de Beatriz Nogueira poderiam ser classificados também como site specific pois, em sua relação simbiótica com o espaço que ocupam, seus quase esqueletos e colagens vão crescendo ao mesmo tempo em que transformam o espaço em que estão e que nos recebe.
Analogamente, Ana Almeida com suas esculturas moles, quase seres que perpassam pelos espaços como se procurassem algo, talvez sua própria história, completa-se com uma série de fotos. Nada mais apropriado que o título Quando fui outro, retirado de Fernando Pessoa.
Eliana Assis, com o trabalho segundo clichê, usa imagens de jornal onde intervêm tanto na imagem como na disposição gráfica. Aqui não há intenção de uma história a ser contada, mas sim uma maneira de intervir em um suporte truncado, congestionado e através disto ressignifica-lo, alterando imagens para criar composições variadas.
Marilde Stropp ocupa a sala de vídeo com Água Pesada. Como na poesia dinâmica de Edgar Alan Poe aqui a visão idílica de cursos d’água límpidos cede lugar a um magma infecto e repugnante que, porém, nada mais é que... água.
Na parte superior temos Ruth Alvarez, Natasha Barricelli, Beatriz Nogueira e Malvina Sammarone.
Beatriz, de forma diferente de sua intervenção no piso inferior, instala um portal que parece ora dividir a sala em duas ora serve como uma moldura para o que vemos, mas é um elemento autônomo. Natasha também cria uma “moldura” para uma imagem, mas qual é ela? Tal e qual o roubo de uma peça famosa, o inventário de Natasha se faz pelo que não vemos, mas intuímos que havia.
Ruth Alvarez tenta dar presença ao tempo com Relógio de areia. Através de um vídeo e desenhos mostra-se uma tarefa interminável tornar visível o tempo, mas por meio dessa circularidade tomamos contato com a dimensão abstrata desse tempo, que oscila entre o racional, o mecânico e o intuitivo, o biológico. Talvez, dessa forma, possamos compreendê-lo melhor.
Malvina Sammarone, com o projeto um em cada mão, também oscila entre dois campos. Os vídeos que ela apresenta, mais do que um processo são metáforas do fazer artístico, do embate entre um lado racional e outro intuitivo. Aqui a busca da coordenação física incerta, tateante, em traduzir um enunciado mental tem uma demonstração clara.
O trabalho artístico é, na grande maioria dos casos, um fazer solitário. Unir-se em grupo pode nos ajudar a pensar, facilitar atividades externas a este fazer, mas ligadas a ele. Não é outro o motivo pelo qual o artista produz para si mesmo, mas busca o outro porque sabe que é isto que o conecta com a humanidade e, em essência, com o que ele é.

Marcelo Salles

Lançamento do Acervo Móvel sobrelivros

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O Acervo Móvel é um projeto itinerante que se configura como um acervo de publicações, livros de artista, múltiplos e objetos de pesquisa em torno da questão da arte impressa, experimentação gráfica e do livro enquanto suporte na arte contemporânea. Mesmo se propondo em ser viajante o Acervo Móvel ficará ancorado no espaço da Casa Contemporânea em São Paulo. O Acervo Móvel pretende assim ser um meio de pesquisa, leitura, colaborações por meio de doações e difusão.

No dia 12 de maio de 2012 a sobrelivros lançará publicamente este novo projeto que contará com um dia de ações e uma pequena exposição. Para o lançamento contaremos com a participação do Ateliê 397 que exibirá seu projeto “Edições 397”, a artista Paula Ordonhes que apresentará uma pequena exposição de seus trabalhos impressos mais recentes e o coletivo Charivari que realizará uma ação com carimbos das 14 às 17h.
Serviço:
Local: Casa Contemporânea – Rua Capitão Macedo, 370.
Contato: (11) 2337-3015
www.pesquisandolivros.multiply.com / http://www.casacontemporanea370.com

Data: 12/05/2012 das 11 às 17h
e-mail: sobrelivros.sobrelivros@gmail.com

Degustação de Cervejas na Casa Contemporânea




Muito além das louras geladas, uma viagem pelo universo das cervejas especiais.

Cerveja é muito mais que aquela gelada servida nos bares e botecos. Que tal se surpreender com os diferentes sabores e estilos cervejeiros em uma degustação muito especial, em um espaço voltado para a arte e a cultura. Serão 4 cervejas importadas de países como Bélgica, Rússia, França e Inglaterra.

No dia 4 de maio, o sommelier de cervejas Alessandro Pinesso conduziu a degustação, que incluiu uma aula sobre história da bebida, serviço (temperatura, copos, etc.), dicas de harmonização e curiosidade.
Maiores informações consulte www.casacontemporanea370.com
Não perca a próxima!

Café Contemporâneo com Rafaela Jemmene




Aconteceu no sábado, 28/04 o encontro com Rafaela Jemmene apresentando o processo de pesquisa de Mestrado e os trabalhos e desdobramentos que dela surgiram.
"em um espaço diminuto", refere-se ao período de vivência de aproximadamente um ano da artista em um pequeno quarto vazio que era parte de uma grande casa situada na Rua Simpatia, no bairro da Vila Madalena, zona Oeste da cidade de São Paulo. O Quartinho foi um espaço de reflexão sobre alguns conceitos como: espaço e lugar, tempo e sua passagem em um determinado espaço e o vazio. Partindo deste espaço e destes conceitos, a artista realizou diversos trabalhos e experimentações em múltiplas linguagens como: fotografia, desenho digital e desenho de observação.
Para a discussão Rafaela convida o arquiteto e artista visual Marcelo Salles.

Rafaela Jemmene
Artista visual Mestre em Artes (linha de pesquisa em Poéticas visuais) no Instituto de Artes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), graduada em artes visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2008). Desde 2005 participa de exposições em salões de arte, galerias e espaços culturais. É membro do grupo de estudos e produção de arte contemporânea issotudoégrupo. Uma das organizadoras e criadoras da sobrelivros, que tem como proposição criar situações e ações visando à exposição, acervo, itinerância e venda de arte impressa e múltiplos.

acompanhe a programação da Casa Contemporânea pelo site www.casacontemporanea370.com