Janela Muda - exposição de Rita Balduino

A exposição Janela Muda da artista visual Rita Balduino está em cartaz na Casa Contemporânea até 15/06/2013. Venha visitar!


Não entre em contato com a Central, 2013
Instalação de parede, impressão digital em papel fotográfico com laminação fosca








A distância é um lugar perto dos olhos, 2013
Instalação, projeção de vídeo em Mpeg-4, sem áudio, colorido e objeto-título em neon










      





Caixa de Diálogo #1, 2013                                                             objeto instalativo





No dia 08/06 a artista Rita Balduino estará na Casa Contemporânea para um bate papo sobre sua exposição. Sábado, as 15:30.
Compareça! 
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP.
Pedimos confirmar presença pelo e-mail casacontemporanea370@gmail.com ou pelo telefone (11) 2337-3015. 


um texto sobre Janela Muda: 

Nesta exposição apresento obras do processo de pesquisa realizado no último ano em que abordo questões da imagem digital. O desenvolvimento do trabalho se deu a partir de uma residência artística autoproposta ao transferir meu ateliê para a Casa Contemporânea, passando a participar de grupos e cursos ministrados neste espaço cultural.  Opero com imagens digitais como procedimento de linguagem.  Instalações, fotografias e objetos integram a mostra.
Em "Não entre em contato com a central" proponho um contraponto à difusão apressada no mundo da informação, que estabelece um tipo específico de condicionamento temporal, numa ação de resistência aos espaços de mídia que permeiam a quase totalidade da vida contemporânea e moldam o nosso entendimento de mundo.
"A distância é um lugar perto dos olhos" aborda a questão da visibilidade das coisas e do próprio ato de ver. Quando transformo o espaço de circulação em espaço de visão, por meio de uma intervenção na arquitetura,  apresento uma projeção e o objeto-título em neon, com os  quais evidencio a obsessão do olhar, enfatizando um jogo ambíguo entre distância e presença, entre o tangível e o visível.
Em "Caixa de Diálogo #1" parto da ideia de arquivos corrompidos através da transformação de imagens em texto. Alegoria da Caverna de Platão? Caixa-Preta de Flusser? Como tirar o véu daquilo que não se pode atingir? O que se vê projetado é o positivo, as letras e sinais de uma linguagem codificada, mas é no seu negativo que estaremos imersos, caminhando na sombra da grande caixa.
O Projeto da mostra foi desenvolvido por meio de interlocuções com a artista Rafaela Jemmene.


Rita Balduino



Matraca - exposição de Clarice Vasconcelos


A exposição Matraca, da artista visual  Clarice Vasconcelos está em cartaz na Casa Contemporânea até 15/06/2013. Venha Visitar!


Matraca, 2013                                       instalação sonora



Tô de Olho em Você, 2013                     intalação em neom



Sexta-feira, 2013                                 instalação de voal e impressão










Livro das Horas, 2013                                    120 cartões trabalhados com colagem de materiais diversos


Livro das Horas       -       detalhes 








Procissão, 2013                                                 instalação com pares de sapatos e voal







No dia 08/06 a artista Clarice Vasconcelos estará na Casa Contemporânea para um bate papo sobre sua exposição. Sábado, as 15:30.
Compareça! 
Rua Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - SP.
Pedimos confirmar presença pelo e-mail casacontemporanea370@gmail.com ou pelo telefone (11) 2337-3015. 


um texto sobre Matraca, por Marcelo Salles:



Matraca ou a Incompletude das Coisas

Estamos fadados a ser incompletos. E fadados a procurar uma complementação.
Religião, dinheiro, poder, cultura, arte. Como a vida não basta, criamos escoras que nos sustentem ou aplaquem a insatisfação. Arte e cultura parecem sair-se melhor nesta tarefa mesmo que, paradoxalmente, venham perdendo importância e/ou venham a reboque dos demais.
A religião, por exemplo, adquiriu uma assustadora relevância nos dias de hoje; desta forma é difícil para um artista contemporâneo lidar com a questão sem ficar refém ou do politicamente correto ou do “chocar” gratuito.
Clarice age em outra chave. Tanto a instalação Tô de olho em você como Lave main tem uma ironia leve, nada cínica ou caustica que podem nos atrair justamente por isso. Porém, tanto a instalação sonora que dá nome a exposição (Matraca) quanto Sexta-feira, ainda que possuam este caráter de leveza são mais críticas. Através de palavras encadeadas e ditas em torrente Matraca vai construindo mentalmente em quem escuta imagens ou conceitos. Sexta feira, com sua leveza metafórica e visual foca um assunto mais complexo e espinhoso: o sincretismo religioso e, conseqüentemente, a falsa idéia de sermos um povo sem preconceitos.
Procissão afasta a concepção leve ou irônica e tem um viés mais questionador: ela torna explicitas nossas diferenças? Estar em um mesmo local, com um mesmo objetivo, nos torna “iguais”? E quando esta atividade cessa, voltamos a ser diferentes ou nos conscientizamos de nossa origem comum? Aceitar uma convenção social episódica nos absolve de pensar coletivamente?

...

A exposição Matraca não fala de religião. Fala de reminiscências.
São as lembranças de uma educação rígida em colégio religioso em contraponto ao avô que se paramentava de branco para ir à sessão de candomblé. Estar em um culto ou atividade católico e a cabeça voando com outros pensamentos e palavras.
Essas reminiscências são as verdadeiras escoras onde estamos apoiados. A partir delas vamos construindo nossas histórias, tentando sanar nossas incompletudes, escrevendo nosso livro no tempo. Não é gratuito que um dos trabalhos da exposição seja chamado Livro das Horas.

...
A arte ainda é capaz de falar ao outro, de dizer algo sobre o que somos e como somos. Não sejamos ingênuos, porém.
Quando o artista fala de si, de forma honesta, ele fala de todos. Ainda que o entendimento não seja pleno o dialogo se inicia e colocamo-nos em contato.
Não fugimos do que somos. Principalmente quando optamos pela arte.


Marcelo Salles







Perdidos Achados, exposição de Marcia Gadioli, artista da Casa Contemporânea, na vitrine do MASP

Pensando em um espaço que deve se manter ativado, em um lugar de passagem, geralmente rotineira, de muitas pessoas com pouco tempo para a contemplação. Sendo a memória assunto importante de minha poética, fui buscar os objetos do setor achados e perdidos do metrô e coloco-os à mostra de todos. No processo de intervenções periódicas no espaço da vitrine, durante o período da exposição, simulo a movimentação do setor que recebe frequentemente objetos deixados no metrô, reúno e sobreponho elementos com a intenção de ativar a memória pessoal, e também a coletiva, de cada um que se aproximar do trabalho. Ao mesmo tempo, diretamente relacionado com cacos de memória, esses objetos que estão fora de seus contextos originais, desencadeiam novas narrativas, histórias imaginárias.

Pensar e desenvolver este trabalho foi muito estimulante, também, porque pude me aproximar do setor que está à disposição do usuário e pronto a atender as solicitações. Porém, está distante porque não pode ficar visível. Por questões de conservação, tanto do objeto encontrado, quanto da identidade do seu dono, existe um cuidado especial de catalogação, embalagem e armazenamento de cada ítem, tornando-os elementos arquivados, guardados, estocados, quase inacessíveis. A experiência de entrar em contato direto com estes objetos foi percebê-los adormecidos, à espera de serem resgatados. Essa observação desencadeou o pensamento dos diversos motivos pelos quais se encontram naquela situação. Além da construção de histórias imaginárias que pude desenvolver, foi interessante pensar na angustia provocada pela perda de tais pertences.
Perdidos Achados iniciou no dia 10/04/2013 e fica em cartaz até 30/06/2013. As fotos a seguir mostram o processo que contou com cinco intervenções até a ocupação completa do espaço.
Visite!
estação Trianon/MASP, vitrine do MASP, saída Al. Casa Branca.
de segunda a sexta das 6 às 20:30,

sábados e domingos das 10 às 17:00. 




        



       


        

      




     

Se você já perdeu algo no metrô procure no setor achados e perdidos, na estação Sé.


Curso de fotografia digital com câmeras compactas com Magali Medina


Curso básico de fotografia para câmeras amadoras. Indicado para pessoas que desejam entrar no mundo da fotografia digital e tirar melhor proveito de seu equipamento. Direcionado ao aprendizado de técnicas básicas para um registro fotográfico com mais qualidade a ser aplicado em suas viagens, festas ou no seu cotidiano.  

de 04/06 a 16/07/2013 das 15h às 17h
carga horária: 12 horas
investimento: R$ 325,00
solicite formulário de inscrição pelo e-mail casacontemporanea370@gmail.com ou pelo telefone (11) 2337-3015


Recomenda-se que o aluno conheça seu equipamento e tenha seu manual em mão. Não serão dadas informações sobre equipamento.



Pré-requisito: é necessário possuir câmera digital compacta. Conhecer as funcionalidades básicas de sua câmera.


Público: interessados na aprendizagem dos conceitos básicos de câmeras digitais como luz, composição, sensibilidade, lentes. Para melhorar seus trabalhos cotidianos.


Metodologia: priorizar conceitos básicos da fotografia. Expondo os conceitos de composição, luz, abrindo possibilidades da aluno ousar em suas fotografias.


Temas abordados:
  • apresentações dos alunos e suas fotos. (pequena compilação de 6 fotos).
  • A câmera.
  • Erros mais comuns
  • luz
  • sensibilidade (ISO)
  • a luz e a cor
  • uso da luz natural
  • fotografia com flash
  • aplicação de cada lente
  • zoom
  • composição – enquadramento
  • regra dos terços
  • sentido de leitura. (horizontal e vertical)
  • pontos de interesse.


Magali Medina – Publicitária e Fotografa formada pela Faculdade Cásper Líbero, adquiriu conhecimentos trabalhando como diretora de Arte para  agências entre elas Salem,  Gayotto de Lucca, GREY e W/BRASIL. Em 2000 iniciou a carreira de fotógrafa social freelancer fotografando espetáculos e eventos corporativos.
Participou de exposições Coletivas no Sesc Santo Amaro e Galeria Olido, ambas com livros publicados.  Atualmente também se dedica ao estudo de técnicas alternativas e históricas de revelação fotográfica, vídeos documentais e encadernações artesanais com materiais alternativos.


Casa Contemporânea - Rua Capitão Macedo, 370  -  Vila Mariana   -   SP

www.casacontemporanea370.com





Matraca e Janela Muda - abertura


As exposições individuais de Clarice Vasconcelos, Matraca e de Rita Balduino, Janela Muda que acontecem simultaneamente na Casa Contemporânea abriram no sábado, 11/05 e ficam em cartaz até 25/06/2013.

No dia 08/06, teremos um bate papo com as artistas, às 15:30.
confirme sua presença pelo e-mail casacontemporanea370@gmail.com ou pelo telefone (11) 2337-3015


      

    















   


     








    


     



e desta vez, contamos com o apoio da Tirolez que apresentou uma maravilhosa mesa com variedos e delíciosos queijos